TÍTULO: ESTUDOS EM ONTOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Banca Examinadora:

Prof. Dr.  Danilo Araújo Fernandes -  Presidente/Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Nirvia Ravena - Examinadora Interna  – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Raul da Silva Ventura Neto - Examinador Externo - PPGE/UFPA

 

Dia 20 de dezembro de 2023 - 15h

Sala 17/NAEA/UFPA

 

TÍTULO: GESTÃO DE PRÁTICAS TURÍSTICAS NOS LENÇÓIS MARANHENSES: percursos entre o mercado e a conservação ambiental para o desenvolvimento do turismo de base comunitária

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Silvio José de Lima Figueiredo - Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Profª. Drª. Mirleide Chaar Bahia - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Examinadora Interna

Prof.ª Dr.ª Mônica de Nazaré Ferreira de Araújo-Coorientadora-DETUH/UFMA

Prof. Dr. Wilker Ricardo de Mendonça Nóbrega-Examinador Externo-PPGTUR /UFRN

 

Dia 21 de dezembro de 2023 - 14h

Miniauditório/Naea

Resumo:
O Turismo de Base Comunitária (TBC) ou Turismo Comunitário (TC), se estabelece
como um fenômeno social complexo, proveniente de práticas turísticas desenvolvidas
por agentes, na posição de protagonistas locais, em seus territórios, influenciadores de
mudanças através da força e capacidade de autogestão de seu desenvolvimento. Neste
entedimento, as práticas turísticas comunitárias desenvolvidas, em regiões, como nos
Lençóis Maranhenses, sofrem influências, de um lado, pelo campo da conservação
ambiental do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e do outro pelo campo do
mercado turístico do Polo Lençóis, a partir de mecanismos que incidem nos níveis de
gestão, protagonismo local e sustentabilidade. Para compreender estas questões, a
presente pesquisa visa analisar como o campo da conservação ambiental do Parque
Nacional dos Lençóis Maranhenses e o campo do mercado turístico do Polo Lençóis,
atuam sobre a gestão de práticas turísticas comunitárias em Santo Amaro-MA. A
metodologia direcionou-se para o desenvolvimento de uma pesquisa descritiva e
exploratória, com fins a identificar as práticas turísticas desenvolvidas nestas
comunidades, categorizando os perfis dos agentes locais, com base na organização e
envolvimento no turismo, seguidos da realização de um diagnóstico sobre a gestão
destas práticas e construção dos campos, por meio da teoria Bourdieusiana, conhecendo
os mecanismos de interseção, com vistas a evidenciar os possíveis catalisadores para o
desenvolvimento do TBC em seus mais diversos estágios. Deste modo, os resultados
contribuem para um entedimento mais consistente, sobre os modelos de gestão,
identificando um entrecampo de mecanismos que influenciam sobre as práticas
turísticas comunitárias no território. Por conseguinte, bases para a criação de futuras
políticas públicas que favoreçam a qualidade de vida e o bem-estar das populações, em
posição de protagonistas ou não destes processos.
Palavras-chave: Práticas Turísticas. Turismo de Base Comunitária. Santo Amaro do Maranhão. Lençóis Maranhenses. 

TÍTULO: "TERRITÓRIOS GLOBAIS DE EXTRAÇÃO: O PAPEL DAS INFRAESTRUTURAS DA SOJA NA TRANSFORMAÇÃO DOS TERRITÓRIOS COLETIVOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BR-163"

Banca examinadora:

Prof.ª Dr.ª Marcela Vecchione Gonçalves - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Orientadora

Prof. Dr. Tomaso Ferrando-Coorientador-Institute of Development Policy University of Antwerp – Bélgica

Prof.ª Dr.ª Edna Maria Ramos de Castro-Examinadora Interna-PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Karina Yoshie Kato-Examinadora Externa-CPDA/UFRJ

 

Data: 20 de dezembro de 2023 - 10h

Local: Miniauditório/NAEA

 

    

TÍTULO: "Re-existências de mulheres no Baixo Tocantins: por uma comunicação agroecológica, feminista e popular"

Banca examinadora:

Prof.ª Dr.ª Marcela Vecchione Gonçalves - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Orientadora

Prof. Dr. Ricardo Theophilo Folhes -  Examinador Interno – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Cátia Oliveira Macedo -  Examinadora Externa – PPGEO/UEPA

 

Data: 14 de dezembro de 2023 - 9h

Local: Sala 17/NAEA

TÍTULO: Conhecimento ecológico local, manejo e conservação da fauna silvestre em áreas protegidas em Moçambique e no Brasil

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Juarez Carlos Brito Pezzuti -  Presidente/Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Oriana Trindade de Almeida - Examinadora Interna  – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Ana Cristina Mendes de Oliveira - Examinadora Externa - PPGECO/UFPA

 

Dia 23 de novembro de 2023 - 15h

Sala 17/Naea

 

TÍTULO: CIDADE E FLEXIBILIDADE EQUATORIAL: pensando a particularidade regional amazônica na formação socioespacial brasileira

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior -  Presidente/Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª Simaia do Socorro Sales das Mercês - Examinador Interno  – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof.ª Dr.ª María Laura Silveira - Examinadora Externa - CONICET/UBA

 

Dia 03 de outubro de 2023 - 9h

Sala 17/Naea

 

TÍTULO: “AS DIFERENTES NOÇÕES DE BIOECONOMIA: DE NICHOLAS GEORGESCU-ROEGEN ÀS CONCEPÇÕES ATUAIS."

Banca Examinadora:

Prof. Dr.  Danilo Araújo Fernandes -  Presidente/Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Thales Maximiliano Ravena Canete - Examinador Interno  – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Harley Silva - Examinador Externo - PPGE/UFPA

 

Dia 18 de setembro de 2023 - 14h

Miniauditório NAEA/UFPA

 

TÍTULO: “CAPITALISMO DE DESASTRE NA AMAZÔNIA: a contradição capital-natureza em Barcarena/Pa"

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior -  Presidente/Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Thales Maximiliano Ravena Canete - Examinador Interno  – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Marcel Theodoor Hazeu - Examinador Externo - PPGSS/ICSA/UFPA

 

Dia 12 de setembro de 2023 - 9h

Miniauditório Naea

 

TÍTULO: "TURISMO DAS ORIGENS: Cultura, festas e turismo"

Banca Examinadora

Prof. Dr. Silvio José de Lima Figueiredo - Orientador – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Profª. Drª. Mirleide Chaar Bahia - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Examinadora Interna

Prof. Dr. Amarildo Ferreira Junior - Examinador Externo - PPGSOF/UFRR

 

Dia 27 de setembro de 2023 – 9h

Miniauditório Naea

 

TÍTULO: "HISTÓRIA SOCIAL E ECONÔMICA DO CAMPESINATO QUILOMBOLA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: a longa duração da trajetória negra no agrário amazônico"

Banca examinadora:

Prof. Dr. Francisco de Assis Costa - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Orientador

Prof. Dr. Danilo Araújo Fernandes -  Examinador Interno – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Fábio Fonseca de Castro -  Examinador Interno – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Harley Silva -  Examinador Externo – PPGEA/PPGE/UFPA

 

Data: 16 de agosto de 2023 - 10h

Local: Miniauditório/NAEA

Resumo: Neste trabalho de tese de doutorado, propomos investigar a longa trajetória histórica de uma forma de campesinato amazônico, para isso, elaboramos nesta etapa do projeto os instrumentos metodológicos que serão empregados para demonstrar a significância social e econômica de um campesinato historicamente marginalizado, seja por ser vinculado a uma estrutura econômica camponesa que combinado com outra condição estrutural que é a do racismo contra pessoas negras no Brasil. Para lograr êxito, em nossa investigação, utilizamos uma metodologia que combina o método de análise histórica ao inverso, ou como Marc Bloch definiu o método regressivo em associação com a perspectiva das múltiplas camadas das temporalidades históricas, tratadas por Fernand Braudel, em especial, a temporalidade da longa duração. Esse modelo histórico-estrutural inspirado nas propostas de duas das maiores referências da Escola dos Annales, será associado para sua execução a categorias teóricas sobre o campesinato e o método empírico das trajetórias tecnológicas e suas variantes, com destaque para a trajetória tecnológica, associada a estrutura camponesa de longa duração e vinculada ao bioma amazônico, que se organiza, contemporaneamente, em duas variantes: SAF-A e SAF-F. Dessa forma, iniciamos nosso projeto de tese com o capítulo 1 que apresenta nossos instrumentos de análise metodológico e, em seguida, no capítulo 2 analisaremos o exercício de construção do banco de dados a partir do método das trajetórias tecnológicas, concatenados com variáveis elaborados a partir do Censo Agropecuário de 2017 que possibilitam inferir a relevância das economias camponesas na Amazônia e a significância no contemporâneo do Campesinato Negro, que em muitos casos estão estruturados em Quilombos na Amazônia Legal e com isso, demostrar alguns resultados na temporalidade da conjuntura que nós permitam regredir de forma orientada a ao passado histórico dessa estrutura camponesa que tem no elemento étnico e cultural sua grande marca de luta e resiliência ao longo do tempo.

Palavras-chave: campesinato amazônico, negro; método regressivo; longa duração; trajetórias tecnológicas. 

TÍTULO: "TROCANDO SEMENTES PARA RESTAURAR:  REDES DE TROCAS DE SEMENTES FLORESTAIS COMO OPORTUNIDADE PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE"

Banca examinadora:

Prof. Dr. Ricardo Theophilo Folhes - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Orientador

Prof.ª Dr.ª Emilie Couldel -  Coorientadora – CIRAD/FRANÇA

Prof. Dr. Danilo Araújo Fernandes -  Examinador Interno – PPGDSTU/NAEA/UFPA

Prof. Dr. Harley Silva -  Examinador Externo – PPGE/ICSA/UFPA

 

Data: 29 de maio de 2023 - 14h30

Local: Auditório/NAEA

 

TÍTULO: "AGRO NÃO É TUDO: A EXPANSÃO DA MONOCULTURA DA SOJA SOBRE OS POVOS DA FLORESTA NA AMAZÔNIA ORIENTAL." 

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Nirvia Ravena - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Orientador

Prof. Dr.  Ricardo Theophilo Folhes - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Examinador Interno

Prof. Dr.  Thales Maximiliano Ravena Canete - PPGDSTU/NAEA/UFPA - Examinador Interno

Profª. Drª. Francimara Souza da Costa - PPGCASA/UFAM - Examinadora Externa 

 

Dia 20 de abril de 2023 - 9h

Miniauditório NAEA/UFPA

 

RESUMO:

O bioma Amazônia tem passado por intensas transformações nas duas últimas décadas em decorrência principalmente do avanço da agropecuária. Nesse sentido, a atual Constituição Federal reconhece as comunidades quilombolas como grupos culturais com direito a delimitação de suas terras, porém na Amazônia este direito tem sido ameaçado pelo avanço do agronegócio. Logo, a pergunta de pesquisa da presente tese é qual o grau de dano socioambiental em decorrência das mudanças no uso e cobertura da terra ocasionadas pela expansão da soja sobre os territórios pertencentes aos quilombolas e unidades de conservação da Amazônia Oriental. Além disso, se investigou sobre as influências do Código Florestal Brasileiro (CFB), Moratória da Soja e Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o avanço do plantio d e soja na região. Este estudo se concentrou nos municípios paraenses de Belterra, Mojuí dos Campos e Santarém-PA. Além dos municípios foram também analisados a Floresta Nacional do Tapajós (FNT) e os quilombos presentes no município de Santarém: Murumurutuba, Bom Jardim, Maria Valentina, Arapemã, Tiningu e Murumuru. Para a análise das imagens da região foram utilizados dados disponibilizados pelo programa Mapbiomas do período de 2000 a 2019, que foram tratados no software de geoprocessamento QGIS. Para se descrever a interação entre os atores envolvidos na arena de expansão da soja na região do Planalto Santareno, utilizou-se as metodologias da Institutional Analysis And Development (IAD) Framework e Qualitative Comparative Analisis (QCA) com os pressupostos da Lógica Fuzzy por meio da descrição dos dados oriundos dos questionários aplicados, entrevistas e fontes secundárias. Com as análises realizadas foi possível observar que nos municípios de Mojuí dos Campos e Belterra há uma supressão floresta considerável devido ao avanço da produção de soja e pastagem, as quais aumentaram de forma exponencial nos últimos anos. Soma-se a isso as incongruências observadas entre o CFB e a moratória da soja que permitem aos produtores avançarem com a produção de soja na Amazônia, também se verificou que o CAR não conseguiu impedir o avanço da soja na área em estudo. Além disso, observou-se que a expansão da área plantada com soja é decorrente de uma série de investimentos públicos e privados em infraestrutura, em especial na abertura de estradas e rodovias, construção de portos e subsídios aos grandes agricultor es, expresso principalmente em financiamentos e incentivos para compra de equipamentos e insumos agrícolas. Na região do Planalto Santareno a busca por estas informações ajudaram a compreender os danos sociais e ambientais aos quais os quilombolas estão expostos com o avanço da soja. Foi observado que as comunidades quilombolas enfrentam dificuldades relacionadas ao acesso a serviços públicos de saúde, infraestrutura e ausência de apoio do Estado. No estudo identificou-se um avanço da soja dentro e nas proximidades das comunidades quilombolas a partir de 2014, isso preocupa estes povos quanto a manutenção de seus territórios e seu modo de vida. Logo, a exploração agrícola dessas regiões por produtores de grãos tem impactado diretamente as condições sociais e ambientais destas áreas.

Palavras-chave: Agronegócio; danos; socioambientais; quilombolas.